domingo, 25 de agosto de 2013

Cultura e diversão a preço de saldo

Relembrar um incêndio não é, decerto, comemoração ou diversão. Mas não deixa de ser um facto histórico, sobretudo quando se fala de um incêndio que abalou a paisagem da capital, registada, para sempre, naquele dia 25 de Agosto de 1988 por nuvens de fumo negras.

Tinha 9 anos e, apesar da ingenuidade da idade, senti a tristeza e aflição do momento. A minha percepção na altura é que a cidade inteira estava em grande perigo.

Passados 25 anos, evoca-se novamente este momento que, a meu ver, serve sobretudo para revelar a força de uma reconstrução e não de uma destruição. Das cinzas nasceu um respeito enorme pelo património anteriormente existente e pela vivência do Chiado. Não é à toa que este local é hoje tão amado e frequentado por lisboetas e não só: houve um reconhecimento de que tudo pode ir num ápice, pelo que há que valorizar a cada instante o que é nosso. Por isso mesmo, hoje (e sempre) é obrigatório passar pelo Chiado para assistir às várias iniciativas, como por exemplo, a visita à obra Terraços do Carmo, da autoria do Arqt.º Siza Vieira, pelas 17 horas.


Foto: Sol

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